segunda-feira, 12 de agosto de 2013

EXCELSIOR...

Art by Andrew Lyman

Olhar ao redor e se perguntar o que é sublime. Onde ele está e com o que se parece. Quantos de nós o procuramos? Quantos de nós o enxergam? Apaixonamo-nos por aqueles que dizem já tê-lo alcançado. Mas quem o fez apenas conta a história de como ele lhes fugiu das mãos.
O sublime engana. É um espectro de cores cujos olhos são incapazes de captar sozinhos. Há algo com sentimento que muitos deixam para trás. Ou fingem não se importar.
É um jeito de dizer o que se sente. Uma forma excêntrica do sol brilhar sobre as cabeças. A ordem dos romances e dos poemas marcando com beleza singular os melhores momentos da vida. É um grito que reverbera contra as paredes do cansaço.
Nós queremos acontecer sublimes nas vidas das pessoas. Isso é vaidade, sim, mas a mais inocente. E eu sei que não procuramos as mesmas coisas para crescermos na graça de uma existência sagrada. Mas o valor de cada gesto, desde o beijo até a mordida, é o mesmo para todos.
Pois eu rogo pelo que vem do alto. Suplico para que você e eu cheguemos às nuvens. Que escrevamos as mais belas cartas. Que digamos coisas cada vez mais brilhantes. Que possamos descobrir nossa arte e viver dela, ou com ela, quem sabe apenas por ela. Cresça e cultive sua essência. E quando eu tiver fome do belo, buscarei as suas mãos e seu olhar. Porque ninguém faz o que você faz. E ninguém vê as coisas como você.

Sele este pacto comigo e iremos viver eternamente.

Nenhum comentário :